Lula reage a Trump sobre Bolsonaro: "Não aceitamos interferência"

Presidente Lula (PT) durante conferência do BRICS no Rio de Janeiro - Foto: Ricardo Stuckert | PR

O presidente Lula (PT) reagiu às falas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após os acenos feitos ao ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL). Para o petista, o país é soberano e "não aceitará interferência" externa.

“A defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros. Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja. Possuímos instituições sólidas e independentes. Ninguém está acima da lei. Sobretudo, os que atentam contra a liberdade e o estado de direito”, disse Lula em suas redes sociais.

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Nas redes sociais, o chefe da Casa Branca mencionou uma "caça às bruxas" ao defender Bolsonaro e diz que o aliado sofre ataques políticos como aconteceu com ele depois de ter deixado a presidência em 2021.

“Estarei assistindo a caça às bruxas de Jair Bolsonaro, de sua família e de milhares de seus apoiadores, muito de perto. O único julgamento que deveria estar acontecendo é o julgamento pelos eleitores do Brasil — isso se chama eleição. Deixem Bolsonaro em paz!”, escreveu Trump.

Ao ser questionado sobre o assunto durante coletiva na Cúpula do Brics, que acontece no Rio de Janeiro, Lula optou por não comentar sobre o assunto.

“Eu não vou comentar essa coisa do Trump e do Bolsonaro. [...]. Tenho coisa mais importante para comentar do que isso”, afirmou Lula. “Esse país tem lei, esse país tem regra, esse país tem um dono chamado ‘povo brasileiro’, portanto, deem palpite na sua vida e não na nossa”, acrescentou.
Condenação

Bolsonaro é réu na ação penal do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga a trama golpista após as eleições de 2022. Ele é acusado por cinco crimes, entre eles organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, e golpe de Estado.

Bolsonaro está inelegível até 2030 após julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação. O motivo é a realização de uma reunião com embaixadores, em julho de 2022, em que o então presidente atacou, sem provas, o sistema eleitoral.

Posteriormente, Bolsonaro foi condenado novamente à inelegibilidade pelo TSE, desta vez por abuso de poder político e econômico durante as cerimônias do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro de 2022, durante a campanha eleitoral.

Fonte: A Tarde 

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