É inviável negar como a tecnologia tem tomado um espaço fundamental em nossas vidas. Tornando mais fácil o acesso de atividades como pagamento de contas, compras online direto do conforto do seu sofá, possibilidade de fazer ligações de vídeo a longa distância para parentes e amigos… entretanto, também é notório como um recurso aparentemente tão benéfico, trouxe também consequências adversas, tais como taxas mais altas de ansiedade, depressão e o próprio isolamento social.
O que era para ser uma ponte entre pessoas, se tornou em muitos casos um muro invisível. A dependência excessiva das tecnologias gerou na sociedade um fenômeno que podemos chamar de zumbis tecnológicos. Pessoas tão absortas em suas telas que perdem a percepção do mundo ao redor. Isso tem resultado em níveis alarmantes de ansiedade, depressão e solidão, afetando principalmente os jovens. Ou seja, quanto mais conectados virtualmente, mais desconectados emocionalmente estamos.

Foi durante o período da quarentena pela pandemia da COVID-19 que essa situação se agravou. O isolamento social levou a um uso ainda mais intenso das plataformas digitais. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), houve um aumento de mais de 25% nos casos de depressão e ansiedade no mundo durante esse período. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), houve um aumento de mais de 25% nos casos de depressão e ansiedade no mundo durante esse período. O tempo de tela subiu drasticamente e, com isso, o contato humano direto foi drasticamente reduzido e permanece até hoje, presente no uso excessivo das redes sociais, na necessidade dos indivíduos por validação digital, no vício descontrolado dessas tecnologias que vai avançando e nos afastando cada vez mais.

Reverter esse cenário não é fácil, mas em um mundo cada vez mais automatizado, recuperar o essencialmente humano talvez seja o maior desafio da era digital. Seguem abaixo mais links interessantes que nos guiaram na produção desse artigo.
https://www.cnnbrasil.com.br/saude/isolamento-social-excesso-de-tecnologia-pode-agravar-ansiedade/