Faltando uma semana para que seja implementada a nova política tarifária, imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, setores como agronegócio e indústria estão calculando as perdas no mercado financeiro, tal como o impacto no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
De acordo com informações do portal Uol, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, assim como a Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), projetam prejuízo para cerca de 10 mil empresas. Os segmentos mais afetados devem ser os de carne e de suco de laranja. Mas, o agronegócio, de modo geral, deve ser afetado. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), uma média de 70% das exportações do setor são direcionadas aos norte-americanos.
Na indústria, os aviões da Embraer podem passar a custar até R$ 50 milhões a mais. Ainda, a siderurgia e os produtos minerais devem ser severamente impactados, diferente do aço, pois já conta com o tarifaço de 50% determinado pelos EUA, conforme apontado pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Em relação ao petróleo, o mercado ainda apresenta incertezas.
No geral: a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) estima uma perda para o Brasil de até R$ 175 bilhões em longo prazo; a Confederação Nacional das Indústrias (CNI) projeta perda de 0,16% no resultado final brasileiro; já o Sindicato das Empresas de Comércio Exterior de Santa Catarina (Sinditrade) vê uma queda de até 0,8% ao ano no PIB; ainda, o BTG Pactual analisa prejuízo de US$ 7 bilhões em exportações.
Fonte: BNews