Senadores alertam que EUA devem sancionar países que mantêm comércio com a Rússia

Senadores brasileiros em missão oficial nos Estados Unidos alertaram nesta quarta-feira (30) que o Congresso americano prepara uma legislação que poderá impor sanções automáticas a países que mantêm relações comerciais com a Rússia, o que pode atingir diretamente o Brasil nos próximos meses.

“Nós também estamos levando aqui um recado ao Brasil: há outra crise pior que pode atingir o Brasil nos próximos 90 dias. Eles irão criar sanções automáticas para todos os países que negociam com a Rússia”, disse o senador Carlos Viana (Podemos-MG), durante coletiva de imprensa em Washington.

“Será uma lei americana, não será uma decisão, portanto, do presidente dos Estados Unidos, será do Congresso americano”, completou o parlamentar.

A comitiva brasileira, formada por oito senadores de diferentes partidos, viajou aos Estados Unidos para tentar reverter a decisão do governo americano de aumentar para 50% as tarifas sobre produtos brasileiros, a medida entra em vigor nesta sexta-feira (1º). A missão foi organizada pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS), e aprovada por unanimidade no plenário da Casa.

Além de Carlos Viana e Nelsinho Trad, integram o grupo os senadores Tereza Cristina (PP-MS), Jaques Wagner (PT-BA), Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), Rogério Carvalho (PT-SE), Fernando Farias (MDB-AL) e Esperidião Amin (PP-SC).

A agenda de compromissos começou na segunda-feira (28) e incluiu reuniões com parlamentares, membros do Departamento de Estado e representantes do setor produtivo norte-americano. Segundo os senadores, além do impacto das tarifas, o Brasil pode ser afetado por novas restrições, caso não reveja sua relação comercial com Moscou.

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