Trem que pode ligar Salvador a Feira em 35 minutos ainda precisa de aprovação de agência

Discutido entre setores empresariais, o projeto da ferrovia que pode ligar Salvador a Feira de Santana ainda é analisado pelo governo federal. A ideia foi discutida entre representantes do setor industrial durante reunião do Conselho de Infraestrutura (Coinfra) da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), em Salvador, na última segunda-feira (4). Os documentos apresentados pela empresa requerente estão em fase de análise pelo Ministério dos Transportes.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) é a reponsável pelo parecer dado ao projeto. Segundo a ANTT, a proposta da ferrovia Salvador-Feira de Santana está em fase de análise do mérito da documentação apresentada. A etapa antecede a decisão sobre a emissão ou não da autorização. Entre os pontos que precisam ser avaliados estão: regularidade jurídica, idoneidade, capacidade técnica e financeira da empresa requerente, além de aderência do projeto às normas aplicáveis.

O pedido de autorização para a construção da ferrovia foi protocolado pela empresa TIC Bahia, e o extrato de requerimento foi publicado em 30 de maio deste ano no Diário Oficial da União (DOU). O projeto deve estar de acordo com os termos da Lei 14.273/2021, que estabelece o marco legal do setor ferroviário. Ainda não há prazo para que a decisão de aprovação ou não o projeto seja publicada no Diário Oficial.

A proposta do Trem Intercidades, que pretende ligar Salvador a Feira de Santana tanto para transporte de passageiros quanto de cargas, foi apresentada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia (SDE) em julho. A ideia é reduzir o tempo de viagem entre Salvador e Feira para cerca de 35 minutos, com o trem partindo de Águas Claras e fazendo paradas em cidades como Simões Filho, Candeias, São Sebastião do Passé, Santo Amaro e Conceição do Jacuípe.

O investimento previsto é de R$ 6,8 bilhões. A estimativa é que, em operação plena, o trem transporte 23 milhões de passageiros por ano. Os impactos econômicos esperados são amplos: mais de 10 mil empregos diretos e cerca de 50 mil indiretos devem ser gerados, segundo projeções da TIC Bahia.

Danilo Ferreira, diretor técnico da empresa, afirma que os retornos financeiros para as regiões atendidas podem ultrapassar os R$ 60 bilhões. “É um projeto ímpar que vai trazer transformações urbanas, transformações logísticas e vai iniciar um novo ciclo de desenvolvimento do Estado da Bahia, junto a todos os projetos que estão sendo implantados aqui”, disse durante a apresentação. O projeto prevê velocidades operacionais de até 160 km/h, para passageiros, e 120 km/h, para cargas.

Durante apresentação do projeto à Fieb, na última segunda-feira (4), o presidente da entidade afirmou que a federação apoia a iniciativa desde o início, auxiliando na análise técnica e econômica e no encaminhamento junto aos órgãos reguladores. É complicado como a Bahia não consegue se desvencilhar dos seus gargalos logísticos, e a área ferroviária é uma das mais cruciais. Esperamos que o projeto avance”, ressaltou.

Fonte: Correio 24 horas / Foto: Shutterstock

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