O Hamas comunicou nesta segunda-feira (18) à agência **Reuters**, por meio de uma de suas lideranças, que aceitou a mais recente proposta de trégua para a Faixa de Gaza. A autoridade não deu informações adicionais sobre os termos.
Nas últimas semanas, Catar e Egito intensificaram as conversas com os militantes em busca de um acordo. De acordo com uma fonte em contato com os negociadores no Cairo, esta pode ser “a derradeira chance” de interromper os combates, sobretudo depois que Israel anunciou planos de tomar o controle de toda a região.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, classificou a Cidade de Gaza como o último reduto urbano relevante do Hamas. Apesar de o exército já controlar cerca de 75% do território, militares israelenses advertiram que ampliar a ofensiva colocaria em risco os reféns ainda vivos e poderia arrastar o país para uma longa e sangrenta guerra de guerrilha.
Enquanto isso, a ONU manifestou apreensão diante da possibilidade de Israel transferir civis para o sul do enclave. Segundo um porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários, tal medida aumentaria o sofrimento da população. Na quinta-feira (14), a organização alertou que milhares de famílias, já em condições precárias, poderiam ser levadas ao extremo caso o avanço sobre a Cidade de Gaza seja concretizado.
Representantes palestinos e autoridades da ONU reiteraram que nenhuma parte do território é segura — nem mesmo o sul de Gaza, destino para o qual Israel tem orientado os moradores a se deslocarem.
Fonte: CNN Brasil
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