A deputada federal Silvye Alves (União Brasil) divulgou um vídeo explicando como o suspeito de importunação sexual conseguia os contatos das vítimas. Segundo ela, o homem, que trabalhava como frentista no Rio de Janeiro, usava informações do Pix para obter dados pessoais.
"Ele é frentista de posto e acaba tendo acesso a números de CPF, números de celulares por meio do Pix ali de alguma suposta vítima", disse Silvye.
A deputada contou que o suspeito conseguia números de telefone e CPFs de mulheres e, depois, as procurava. Além dela, a senadora Soraya Thronicke também foi vítima do mesmo homem.
"No caso da Câmara Federal é mais fácil, segundo ele, porque ele conseguia pegar os e-mails oficiais tanto de deputadas quanto da senadora Soraya Thronicke (Podemos)", relatou.
A investigação começou com a Polícia Legislativa Federal e foi assumida pela Polícia Federal (PF). Silvye fez a denúncia após receber e-mails com imagens íntimas do suspeito.
"Desde o primeiro momento que essas mensagens pornográficas chegaram até o meu gabinete eu fiz a denúncia. Dois dias depois eles já encontraram esse criminoso em Duque de Caxias no Rio de Janeiro", explicou.
Fonte: Bnews
