Advogado é investigado por usar decisão judicial falsa para tentar soltar chefe de facção

Um advogado foi alvo de um mandado de busca e apreensão, nesta quinta-feira (11), por usar uma decisão judicial falsificada, com o objetivo de obter a soltura de um cliente apontado como líder de uma organização criminosa em bairros de Salvador.

Segundo a Polícia Civil, a Justiça determinou a suspensão do exercício profissional do advogado, identificado como Antonio Jorge Santos Junior.

Procurada pela reportagem, a assessoria de comunicação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA) informou que a entidade não recebeu a decisão.

Mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Conforme a PC, a decisão judicial falsificada simulava um documento oficial do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços vinculados ao suspeito, que é advogado de Averaldo Ferreira da Silva Filho, conhecido Averaldinho, que atua nos bairros do Calabar e Alto das Pombas.

Três notebooks, duas máquinas de cartão, dois pen drives e documentos foram apreendidos no imóvel onde funciona o escritório do investigado.

A investigação teve início após a apresentação do documento fraudado, solicitando a expedição de alvará de soltura de Averaldinho.

De acordo com a delegada Lara Candice, titular da DECECAP, no dia 22 de julho deste ano a Secretaria do Juízo certificou a inexistência da decisão no âmbito do STJ, indicando indícios de falsificação do documento.

Em contato com a produção, o advogado Antonio Jorge Santos Junior explicou, que o documento falso que teria sido apresentado para tentar liberar Averaldo Ferreira da Silva Filho, o “Averaldinho”, já havia sido registrado anteriormente na Polícia Civil e que não foi assinado por ele.

Segundo Antônio Jorge, outro profissional, que defendia o cliente antes dele, já havia juntado o material aos autos.

Ele disse ainda que não tinha conhecimento da falsificação, que já prestou os devidos esclarecimentos às autoridades e permanece à disposição da polícia para demais explicações.

Fonte: G1 / Foto: Reprodução


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