O presidente da CBPM, Henrique Carballal, afirmou que os garimpeiros da Bahia devem ser tratados como trabalhadores legítimos, com direito a políticas públicas que garantam condições dignas de trabalho, segurança jurídica e proteção ambiental. Em evento recente, ele ressaltou que a formalização e a qualificação técnica são caminhos fundamentais para que essa atividade possa contribuir de fato para o desenvolvimento regional.
Carballal destacou que a empresa pública estadual tem avançado em iniciativas como o projeto “Garimpo Legal”, que busca promover a regularização da atividade garimpeira, cooperativas e melhores práticas ambientais. Ele advertiu que não basta um discurso sobre grandes volumes de riquezas minerais: “não basta falar em bilhões, é preciso garantir o sustento das famílias”, afirmou.
O dirigente argumentou que muitas famílias baianas dependem da extração artesanal de minerais para seu sustento, e que reconhecer esse trabalho significa, acima de tudo, organizá-lo e promovê-lo dentro da lei. Ele também enfatizou que a CBPM está empenhada em oferecer apoio técnico, dar voz aos trabalhadores e assegurar que a mineração contribua para o bem-estar social, sem prejuízo do meio ambiente.
Na prática, entre as ações mencionadas estão parcerias com cooperativas de garimpeiros, capacitação profissional, apoio à formalização da atividade e a promoção de práticas sustentáveis que minimizem impactos ambientais — todas vistas como essenciais para transformar o setor informal em economia reconhecida.
Informe Jacobina / Com informações de Classe Política