Prefeitura de Caldeirão Grande processa Bradesco para impedir fechamento da única agência da cidade


A lista de cidades baianas que acionaram o Bradesco na Justiça para evitar o fechamento de agências bancárias ganhou mais um nome: Caldeirão Grande, município de cerca de 13 mil habitantes no centro-norte da Bahia. No último dia 17, a prefeitura ingressou com uma ação civil pública para tentar impedir o encerramento da única unidade do banco na cidade, previsto para 21 de novembro.

Na ação, o município pede uma decisão liminar urgente para manter o atendimento ou obrigar o banco a instalar uma unidade avançada que garanta serviços essenciais. Segundo o procurador Rafael Guirra, o fechamento vai afetar o comércio local, já que os correntistas precisarão se deslocar até a cidade de Saúde, a 20 quilômetros de distância, onde fica a agência mais próxima.


“Além da distância que precisará ser enfrentada pelos correntistas, haverá prejuízo ao comércio local. Ao sacar o dinheiro em outros municípios, os moradores acabam consumindo fora de Caldeirão Grande”, afirmou Guirra, destacando ainda a ausência de linha de ônibus intermunicipal entre as cidades.

A prefeitura argumenta que os correspondentes Bradesco Expresso, presentes em seis estabelecimentos locais, não suprem a necessidade de uma agência completa, que oferece serviços de crédito, investimentos e atendimento especializado. O município também critica a falta de diálogo do banco, já que o encerramento foi anunciado apenas por meio de um aviso na porta do posto de atendimento.

Caldeirão Grande segue o exemplo de outros municípios, como Chorrochó, Palmeiras e Ubatã, que também recorreram à Justiça contra o fechamento de agências. Em Chorrochó, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) chegou a determinar que o Bradesco mantivesse o atendimento. Até o momento, o banco não se manifestou sobre o caso.
Fonte: Correio 24h


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