Morre trabalhador atropelado após carro furar sinalização de obra

O operário atropelado enquanto trabalhava em uma obra do semi-anel rodoviário, entre as cidades de Ilhéus e Itabuna, no sul da Bahia, morreu neste domingo (2), exatos dois meses após o acidente. O atropelamento ocorreu em 2 de setembro, na ligação entre a BR-415 e BA-963.

Câmeras de segurança registraram o momento em que o sinaleiro Horley Sousa Silva, de 56 anos, foi atingido por um carro que seguia em alta velocidade. O trabalhador chegou a ser levado por alguns metros, no teto do veículo, até cair no chão em uma curva.

Já o motorista, identificado como Rodrigo Gama de Almeida, de 31 anos, fugiu sem prestar socorro. Ele é investigado pelo atropelamento.

Horley foi socorrido em estado grave por testemunhas, que acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Após os primeiros socorros, ele foi encaminhado para o Hospital de Base de Itabuna, onde permaneceu internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI).

Conforme apurado pela reportagem, o trabalhador sofreu um trauma no crânio e chegou a passar por cirurgia em setembro. A causa da morte não foi especificada.

O corpo dele será velado no fim da tarde deste domingo, em Itabuna. Ainda não há informações sobre o sepultamento.

Além de fugir sem prestar socorro, o homem suspeito de atropelar Horley havia furado a sinalização da rodovia, em esquema pare e siga, quando atingiu o trabalhador. Para a polícia, Rodrigo Gama agiu de forma premeditada.

Na análise dessas imagens ficou nítido que esse veículo passa primeiro pelo ponto de parada, retorna, fura o bloqueio de forma consciente. Ou seja, ele visualiza o preposto da construtora que está participando da obra de duplicação. [Ele] Segue com o veículo, a vítima está de costas, ele continua aumentando a velocidade e a vítima é arremessada para o alto, detalhou o coordenador da Polícia Civil da cidade, Evy Paternostro, ainda em setembro.

Gama foi preso em 7 de outubro após se apresentar no Complexo Policial de Itabuna, acompanhado de um advogado. À época, ele era alvo de um mandado de prisão temporária pelo atropelamento e era considerado foragido.

O suspeito passou por audiência de custódia e chegou a ser transferido para o Conjunto Penal da cidade, mas dias depois, em 12 de outubro, foi posto em liberdade. A produção apurou com a Polícia Civil que a Justiça concedeu habeas corpus.

A reportagem tenta localizar a defesa do homem, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Fonte: G1


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