O estado da Bahia ocupa atualmente a segunda maior incidência de câncer de próstata no Brasil, com estimativa de aproximadamente 6.510 novos diagnósticos para 2025, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Especialistas atribuem parte desse cenário a fatores como etnia, estilo de vida e perfil populacional. Destaca-se que homens negros apresentam maior predisposição à doença, bem como a maior agressividade dos tumores nessa faixa. A Bahia, com a maior população negra do país, reflete essa realidade epidemiológica.
Além disso, o câncer de próstata costuma ser silencioso nas fases iniciais — o que reforça a importância do rastreamento. Medidas como o exame de toque retal e o teste de PSA, especialmente após os 50 anos (ou antes, em casos de histórico familiar ou fatores de risco), são recomendadas por urologistas.
Com o movimento Novembro Azul em curso, campanhas de conscientização ganham reforço para incentivar homens a buscar avaliação médica e aderir a hábitos saudáveis como prática regular de atividade física, alimentação equilibrada e evitar tabagismo — fatores que também influenciam o risco da doença.
Informe Jacobina / Com informações de Bahia.ba