Relatórios recentes de autoridades ucranianas e norte-americanas indicam que os dois países registraram “avanços reais” em suas negociações com a Rússia para buscar um acordo de paz. Fontes diplomáticas afirmam que foi proposta uma trégua provisória de 30 dias, envolvendo mecanismos aéreos, marítimos e terrestres, como parte de um esforço para estabilizar a situação no front.
Segundo o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, uma das bases desse entendimento seria um plano tripartite que combina concessões territoriais com garantias de segurança para a Ucrânia.
Além disso, Moscou parece ter concordado, em alguma medida, com a suspensão temporária de ataques a infraestruturas energéticas ucranianas, em troca do compromisso de Kiev em aceitar a moratória — embora o Kremlin afirme que “ainda há muitas discussões difíceis pela frente”.
A retomada do compartilhamento de inteligência entre os EUA e a Ucrânia também está prevista como parte do acordo, e Washington já sinalizou a reativação de ajuda de segurança.
Apesar do otimismo, o processo continua delicado. Há relatos de ceticismo por parte dos EUA, que afirmam que, se não houver progresso concreto, poderão se retirar das negociações.
A União Europeia acompanha com atenção o desenrolar do diálogo. Com os possíveis avanços, cresce a expectativa de que um cessar-fogo provisório possa evoluir para um acordo mais duradouro — mas ainda há obstáculos cruciais a serem superados, especialmente sobre a forma de assegurar a integridade territorial da Ucrânia.
Informe Jacobina / Com informações de CNN Brasil