Operação expõe aliança inédita entre PCC e TCP para enfrentar o CV


Uma força-tarefa do Ministério Público do Espírito Santo (MPES) desencadeou, nesta terça-feira, 25, uma ofensiva para desarticular uma articulação criminosa que vinha alterando o equilíbrio do crime organizado na Grande Vitória. A investigação apontou que três facções, Terceiro Comando Puro (TCP), Primeiro Comando da Capital (PCC) e Associação Família Capixaba (AFC), haviam formado um bloco cooperativo para atuar no complexo de comunidades da região de Mata da Praia, em Cariacica.

A aliança, considerada inédita pelos investigadores, contrastava com a rivalidade mantida por essas organizações em outros estados. No Espírito Santo, no entanto, os grupos teriam decidido unir forças para se contrapor às facções alinhadas ao Primeiro Comando de Vitória (PCV), ampliando controle territorial e fortalecendo a atuação no tráfico de drogas.

Segundo o MPES, o esquema, apelidado pelos próprios integrantes de “Progresso Complexo”, funcionava a partir de encontros periódicos entre lideranças, que buscavam padronizar ordens, organizar a arrecadação de recursos e direcionar dinheiro para a compra de armas e drogas.

A Operação Ordem e Progresso resultou na execução de quatro mandados de prisão temporária e buscas em dez endereços de Cariacica e um de Vitória.

Também foram feitas diligências em celas de investigados já custodiados. Cerca de 50 agentes participaram da ação, que reuniu o Gaeco, equipes de inteligência da Polícia Militar, Batalhão de Missões Especiais, Batalhão de Ações com Cães e a Secretaria de Justiça.

O avanço da ofensiva integra a estratégia do Ministério Público de frear o avanço de facções armadas em áreas sensíveis da Grande Vitória, consideradas de alto risco para disputas territoriais.

A Tarde

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