O assunto musical dos últimos dias tem sido o docudrama Tim Maia: Vale O Que Vier, produzido pela Rede Globo, misturando trechos do filme Tim Maia de Mauro Lima, reconstituições inéditas e depoimentos exclusivos. Apesar da boa audiência (24 pontos, 51% de participação em São Paulo), o especial corre o risco de ser lembrado como uma “falsificação da biografia de Tim Maia” (segundo o DCM) que “limpou a barra de Roberto Carlos” (como definiu a Veja), que “protege Roberto Carlos e corta desprezo por Tim Maia” (UOL), que “mutilou e contradisse Tim Maia” (Pipoca Moderna).
O ponto principal da polêmica é o papel de Roberto Carlos na(s) trama(s). Em Tim Maia, o filme, o cantor capixaba é uma espécie de “inimigo favorito” de Tim desde os tempos de adolescência. Um pupilo ingrato, a quem o Síndico teria ensinado boa parte de seus truques, mas que, com o cetro e a coroa de Rei, teria sido incapaz de ajudar o amigo em dificuldades. Na “recriação do filme” da Globo, Roberto, Erasmo e o personagem narrador (Tim Maia, interpretado pelo mesmo ator Babu Santana do cinema) garantem, em resumo, que o Brasa foi tão generoso quanto possível em relação a Tim e que, literalmente, “lançou o gordinho mais querido do Brasil” ao gravar “Não Vou Ficar” em 1969.
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