Governo ameniza derrota para Cunha e adota tom conciliador

Ministros do governo Dilma Rousseff adotaram tom conciliador nesta segunda-feira após a vitória de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara dos Deputados. Pepe Vargas (Relações Institucionais) e Aloizio Mercadante (Casa Civil) evitaram tratar o peemedebista como desafeto e preferiram elogiar seu papel de destaque na Casa. Líder de uma rebelião de partidos da base governista no ano passado, Eduardo Cunha foi eleito em primeiro turno ontem, com 267 votos, à frente de Chinaglia, que recebeu 136. O bloco de 14 partidos formado pelo peemedebista ficou com os cargos mais importantes da mesa diretora e terá prioridade na escolha para presidir comissões. "O Eduardo Cunha não é um desafeto do governo, em momento algum ninguém viu alguém do governo dizendo que ele é um desafeto. A tese é de especulação normal que se faz no processo de cobertura jornalística", disse Pepe Vargas, responsável pela articulação política do Executivo com o Congresso. "Quando tem um jogo de futebol, tem carrinho, até uma canelada. Termina o jogo, os amigos tomam uma cervejinha, é mais ou menos isso", comparou. Sem fazer referência direta às críticas de Eduardo Cunha, Vargas disse que o Palácio do Planalto não interferiu na disputa com a atuação de ministros que pediram votos para o derrotado Arlindo Chinaglia (PT-SP). Ele lembrou, inclusive, que o governo congelou as nomeações para segundo ou terceiro escalão durante a disputa. Questionado se seriam prejudicados na escolha aqueles que não apoiaram publicamente o petista, o ministro negou. “A formação de um bloco partidário vai gerar retaliação? Vocês acham crível que um governo faça esse tipo de retaliação? Isso não existe. Não, é óbvio que não”, disse o ministro. “Nós justamente tínhamos anunciado que não nomeamos nenhuma função de 2º e 3º escalão para deixar claro a neutralidade do governo, para não puxar a brasa pro assado nem de um e nem de outro”, disse. Depois de entregar a mensagem da presidente Dilma Rousseff na sessão de abertura de trabalhos legislativos, Mercadante defendeu o diálogo com os deputados. “A gente ganha, a gente perde, o importante é manter o diálogo, uma agenda política”, disse. “Ele já disse que quer preservar a independência do Legislativo, mas não será uma presidência de oposição”, disse.

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