A Filarmônica 2 de Janeiro com 137 anos, tem um justo reconhecimento do poder público municipal, através do prefeito Rui Macedo, que celebra um convênio de apoio a entidade. Trata-se de uma lei municipal do ano de 1952 que declara a Filarmônica como de utilidade pública e um projeto do legislativo que subvenciona a instituição. O convênio contempla uma luta incessante dos seus atuais e antigos dirigentes e maestros, que sempre pleitearam dias melhores para esta entidade. Entidade esta que é uma enciclopédia viva da história da nossa cidade, que também tem formado centenas de cidadãos e músicos, alimentando corporações militares, orquestras, conjuntos musicais populares e eruditos em todo o país.

Sua história remota ao tempo que surgiram as primeiras Bandas Filarmônicas no Brasil, pois a primeira corporação surgiu no ano de 1808, com a Banda da Armada Real, que acompanhava a comitiva de D.João VI. Logo surgiu a Banda Erato Nazarena de Nazaré das Farinhas, formada por soldados carabineiros que integravam o Batalhão 42, da 2ª linha, durante a guerra do Paraguai. A partir daí e com a obrigatoriedade, prevista em Decreto Real, de se formarem bandas de música em todas as corporações militares do país, disseminou-se o gérmen que propiciou o florescimento de muitas outras sociedades musicais.

Em 02 de Janeiro de 1878, surge a Filarmônica de Jacobina, fundada pela família Grasssi, quando recém chegada da Itália aqui em Jacobina.

Esta Filarmônica tem propiciado aos jacobinenses momentos ímpar na história e na música da Bahia, campeã em festivais, participação nos maiores eventos ocorridos na Bahia, escola de música com centenas de crianças e jovens, parcerias com instituições culturais e sociais de vários locais do país, reconhecimento da Unesco, premiada pelo Governo como Pontinhos de Cultura da Bahia, são algumas das conquistas desta entidade.

Agora este apoio vem consolidar e profissionalizar as ações da Filarmônica, como auxilio aos monitores que realizam aulas de musica, a aquisição de instrumentos musicais e acessórios e o custeio com passagem e hospedagem dos alunos que precisam fazer cursos fora da cidade e de professores de outras cidades que vem realizar aulas aqui em Jacobina.