Depois da confusão entre torcedores do Jacobina e do Atlético de Alagoinhas, ocorrida momentos depois da partida realizada neste domingo (10), no estádio José Rocha, pela 8ª rodada do Campeonato Baiano, o presidente do Jegue da Chapada, Raffael Damasceno revelou que pretende deixar o futebol. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação do gestor para a equipe de reportagem de Diário Esportivo.
Presidente da torcida organizada ‘Jegue de Ouro’, Jeferson Souza Guedes, 40 anos, explicou que guardava os instrumentos utilizados na partida, quando foi avisado por uma pessoa sobre a confusão. “Eu estava na sede da torcida, anexa ao estádio e, nesse momento, uma mulher me falou sobre a briga. Fui até o local e lá, cerca de 50 torcedores da ‘Nação Carcará’ e uns 15 do Jacobina estavam brigando. Tentei amenizar a situação, mas a confusão só acabou com a chegada da polícia”.
“Eles quebraram o alambrado, atiraram pedras para o lado da torcida do Jacobina. Alguns torcedores nossos, claro, começaram a reagir, jogaram de volta, mas de forma tímida, até porque, a torcida tinha saído praticamente toda do estádio. Se o estádio estivesse cheio ainda poderia ter sido uma confusão fora do comum. Paciência”, contou Raffael Damasceno.
Em nota, a Polícia Militar informou que policiais da 24ª Companhia Independente da PM, que realizavam a segurança na parte interna e externa do estádio, “tiveram que conter torcedores das torcidas do Jacobina e do Atlético de Alagoinhas”. Ainda segundo a corporação, “o tumulto aconteceu, após integrantes da torcida mandante ter cuspido em torcedores adversários”. Ninguém foi preso.
Por fim, a ‘Nação Carcará’ repudiou o acontecimento e ressaltou que, em momento nenhum, teve problemas com a organizada ‘Jegue de Ouro. “Alguns torcedores do Atlético de Alagoinhas dispararam ameaças em redes sociais. Informamos que não compactuamos com nenhuma atitude de violência, pregamos pela paz”, diz a nota.
Por Silvânia Nascimento de Salvador para o Diário Esportivo