Imagem de homem negro detido por policiais a cavalo gera indignação nos EUA

Dois policiais americanos foram flagrados montados em cavalos conduzindo um homem negro que teve as mãos presas com uma corda e a cena causou polêmica e revolta nos Esatados Unidos nesta semana. O registro foi feito por moradores da cidade de Galveston, no Texas, e compartilhado nas redes sociais.

Entre as críticas, há questionamentos sobre a abordagem caracterizada como "humilhante" e sobre o motivo pelo qual os dois policiais não seguiram o protocolo de acionar uma viatura para que o homem preso fosse encaminhado para uma delegacia local.

Segundo a Polícia, a homem negro nas fotos, identificado como Donald Neely, de 43 anos, foi preso por invasão de propriedade privada. As autoridades afirmaram ainda que ele usava uma algema e que uma corda foi presa nela. Neely foi conduzido pelos policiais por cerca de dois quarteirões

Fotos do homem preso com uma corda foram compartilhadas nas redes sociais Fotos do homem preso com uma corda foram compartilhadas nas redes sociais Foto: Reprodução/Twitter Adrienne Bell.

O Departamento de Polícia de Galveston emitiu um comunicado no qual reconhece que os policiais agiram de forma errada. "Nossos policiais poderiam ter aguardado por um transporte no local onde homem foi preso". Vernon Hale, chefe do Departamento, pediu desculpas pelo "embaraço desnecessário".

— Meus oficiais não tinham qualquer intenção maliciosa no momento da prisão, mas nós mudamos imediatamente nossa política para evitar o uso desta técnica e revisaremos todos os treinamentos e procedimentos do policiamento com cavalos para métodos mais apropriados — disse Hale.

As imagens também ganharam repercussão ao serem publicadas no Twitter pela educadora Adrienne Bell, que concorre a uma vaga no Congresso americano em 2020. Para ela, a cena "invoca raiva, desgosto e muitos questionamentos da comunidade". Ela parabenizou a polícia pela "ação rápida" de interromper a prática mostrada nas imagens,mas acrescentou que "questões sobre transparência, policiamento comunitário e responsabilização ainda permanecem".

Extra

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