O fechamento da Escola Padre Alfredo Haasler em Jacobina

O projeto de reestruturação da Rede Estadual de Ensino que está em curso em todo estado da Bahia, age de forma arbitrária, sem levar em consideração as carências ou anseios da comunidade escolar. Essa falta de diálogo e transparência tem motivado enumeras críticas e manifestações contrárias a esse projeto. 

É nesse contexto que mais uma vez a Escola Estadual Padre Alfredo Haasler enfrenta  a ameaça do fechamento. Essa ameaça já pairava sobre a escola há muito tempo já que se trata de uma escola de Ensino Fundamental. Na verdade, foi a mobilização da comunidade que tem sustentado a escola aberta até o presente momento. Então já era sabido por todos que o fechamento da unidade escolar era uma questão de tempo. Assim a comunidade escolar, a contra gosto, se preparava para essa realidade. 

Mas para a alegria da comunidade, o Governo do Estado, esse ano,  autorizou uma reforma no prédio da referida escola. Essa reforma era uma reivindicação antiga da comunidade, já que desde sempre, a escola funcionou  sob um teto de amianto. Então a reforma alimentou as esperanças de manutenção da escola. 

Para essa reforma, a escola foi transferida para um espaço provisório, inadequado, com condições insalubres de trabalho, ficando nesse ambiente por quase todo o ano letivo. Entretanto mesmo comprometendo o trabalho pedagógico, a aprendizagem e a saúde de alunos, professores e funcionários, tudo era justificado pela expectativa de retorno a uma escola nova, reformada. 

Mas apesar de todo o sacrifício feito pela comunidade escolar, as perspectivas são de que o prédio reformado seja entregue ao município e que os alunos, professores e funcionários sejam relocados em outras unidades escolares, ou seja, a Escola Estadual Padre Alfredo Haasler, deixará de existir. Aqui cabe questionamentos importantes: se o projeto era o fechamento da escola, por que a reforma do prédio? Por que sacrificar alunos, professores e funcionários se desde sempre, o projeto era o fechamento da escola? É justo que esses alunos, professores e funcionários não tenham o direito de usufruir desse espaço reformado?

Essa decisão contraria as expectativas da comunidade escolar que se sente ludibriada pelo Governo do Estado. A falta de diálogo, a indecisão, a arbitrariedade em sido marcas desse projeto de reestruturação da educação na Bahia.  
Equipe Padre Alfredo Haasler 

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