Criado como menina, homem viveu como freira por 22 anos e engravidou religiosa

Frank Tavarez como Irmã Margarita Crédito: Reprodução/YouTube


Frank Tavarez, um homem da República Dominicana, teve sua vida moldada por um erro de identidade. Após perder os pais em um acidente de trânsito aos quatro anos, foi levado para um convento, onde as freiras acreditaram que ele era uma menina devido à sua aparência e ao órgão genital muito pequeno. Criado como “Maria Margarita”, ele cresceu imerso na rotina religiosa, sem saber de sua verdadeira identidade.

Aos sete anos, Tavarez percebeu que era um menino, mas manteve o segredo por medo de ser expulso. “Eu nunca me banhei nem me despi na frente delas. Ia para um banheiro separado, usava roupas largas e até fingia ter menstruação”, revelou em entrevista ao El País em 1993. Mesmo após um exame médico confirmar seu sexo biológico, ele seguiu vivendo como freira por 22 anos, mudando de convento para esconder sua condição.

No segundo convento em que viveu, Tavarez conheceu Silvia, uma religiosa por quem se apaixonou. O envolvimento amoroso entre os dois resultou em uma gravidez inesperada, levando à descoberta de sua verdadeira identidade. “De quem eu mais me apaixonei foi Silvia. Ela me perseguia o tempo todo no convento”, contou. O caso gerou um escândalo na Igreja e culminou na expulsão de Tavarez da vida religiosa.

Nova vida e livro autobiográfico

Após deixar o convento, Tavarez tornou-se costureiro e escreveu um livro sobre sua trajetória, A Freira Despida, no qual relata os desafios de ter sido criado sem saber sua verdadeira identidade. Ele nunca mais teve contato com Silvia nem com o filho que ela esperava.


Fonte: Correio

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