![]() |
Foto: Reprodução/Assessoria |
O deputado estadual Pedro Tavares (União Brasil) voltou a cobrar ações emergenciais para combater os efeitos da seca que castiga diversos municípios da região de Irecê. A cobrança ganhou força após sua participação na 24ª Expoagri, no último fim de semana, onde ele constatou a gravidade da situação enfrentada por agricultores e moradores locais.
Segundo o parlamentar, mesmo com a presença de líderes e representantes do Governo estadual e federal no evento, não foram anunciadas medidas efetivas para ajudar a população.
“Estou há mais de um mês cobrando ações efetivas do Governo para minimizar os efeitos da seca e não vou descansar enquanto não forem adotadas medidas que ajudem a amenizar o sofrimento da população desses municípios”, afirmou Tavares.
Ele destacou a importância da audiência pública promovida pelas Comissões de Agricultura e Infraestrutura da Assembleia Legislativa da Bahia, mas criticou a ausência de propostas concretas por parte do Executivo.
“Não podemos aceitar a falta de respostas enquanto tantas famílias veem sua produção ser devastada e enfrentam dificuldades cada vez maiores”, pontuou.
Durante o período de estiagem, Tavares tem recebido denúncias e visitado comunidades afetadas. Entre suas propostas, está a criação de um comitê de crise específico, com a participação de produtores, prefeitos e entidades do setor agropecuário.
Outra medida sugerida pelo deputado é o subsídio do milho comercializado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), diante da alta nos preços e das dificuldades enfrentadas pelos pequenos produtores.
“Vimos o preço do milho saltar de R$ 60 para R$ 75 a saca. Muitos pequenos produtores estão enfrentando dificuldades até para se alimentar, quanto mais para pagar mais caro pelo milho, que é essencial para manter seus animais e suas atividades”, alertou.
Tavares também propôs que o Governo do Estado realize um repasse emergencial de recursos diretamente para as prefeituras dos municípios afetados, como forma de garantir respostas mais rápidas às demandas locais.
Fonte: Bahia. Ba