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Imagem ilustrativa/IA |
.Por Juman Valois
É história, cultura, memória, identidade e pertencimento. E Jacobina tem um potencial absurdo nesse sentido. Poucas cidades na Bahia podem se orgulhar de ter uma história que passa por ciclos como o do ouro, dos tropeiros, da religiosidade, da mineração, das lutas sociais e dos povos originários.
Se a cidade de Cachoeira, no Recôncavo, soube se posicionar no turismo cultural, com museus, centros culturais, celebrações da história afro-brasileira e patrimônio histórico, Jacobina poderia e deveria fazer o mesmo.
Imagina um Memorial de Jacobina, com acervo físico e digital, contando:
O ciclo do ouro e da mineração;
A história dos povos indígenas Payayá;
As rotas dos tropeiros e do comércio antigo
A história das igrejas
Personagens importantes da cidade
As transformações urbanas e sociais de Jacobina ao longo dos séculos.
Além disso, espaços para exposições de arte, fotografia, história oral (com áudios de moradores antigos), apresentações culturais e oficinas.
Isso não só atrai turistas, como também fortalece o orgulho da população local, principalmente dos jovens, que passam a entender de onde vêm e onde estão.
Essa é, sem dúvida, uma discussão que Jacobina precisa levantar com muita força.
Juman Valois, empresário jacobinense
Fonte: Jacobina 24 Horas