Carlos Bolsonaro passa mal e é internado após prisão domiciliar de Jair Bolsonaro

Foto: Alan Santos/PR

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi internado às pressas nesta segunda-feira (4) em um hospital do Rio de Janeiro, após apresentar um quadro de mal-estar. A internação ocorreu poucas horas depois da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro por descumprimento de medidas cautelares.

De acordo com informações preliminares, Carlos apresentou alterações nos exames cardíacos após um episódio de pressão arterial elevada. Por recomendação médica, ele permanece sob cuidados hospitalares e em observação.

A medida contra Jair Bolsonaro foi tomada após o ministro considerar que o ex-presidente violou as restrições impostas anteriormente pela Justiça. As medidas cautelares previam, entre outras obrigações, a proibição de sair do país, o uso de tornozeleira eletrônica, o recolhimento domiciliar noturno (entre 19h e 6h), além do veto a comparecer em embaixadas ou manter contato com embaixadores, réus e autoridades estrangeiras. Também estava proibido de utilizar redes sociais diretamente ou por intermédio de terceiros.

Segundo Moraes, mesmo impedido de sair de casa, Bolsonaro participou remotamente, por telefone, de um ato político ocorrido no domingo (3) no Rio de Janeiro. A fala do ex-presidente foi retransmitida nas redes sociais por seus filhos, os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o próprio Carlos Bolsonaro.

O ministro do STF classificou a atitude como reincidência no descumprimento das ordens judiciais e destacou a gravidade da conduta. “A Justiça não permitirá que um réu faça de tola, achando que ficará impune por ter poder político e econômico. A Justiça é igual para todos. O réu que descumpre deliberadamente as medidas cautelares — pela segunda vez — deve sofrer as consequências”, afirmou Moraes em sua decisão.

Essa é a segunda vez que Jair Bolsonaro é apontado por violar as restrições determinadas pelo Supremo. A nova determinação de prisão domiciliar foi, segundo Moraes, uma resposta proporcional às ações do ex-presidente. O caso segue em análise no âmbito das investigações que apuram possíveis condutas antidemocráticas.

Fonte: Varela Net

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