Caps II Jacobina celebra 20 anos de compromisso com a saúde mental e superação do estigma


A Prefeitura de Jacobina, por meio da Secretaria Municipal da Saúde e da Diretoria de Saúde Mental, celebrou nesta quinta-feira (14) os 20 anos de implantação do Centro de Atenção Psicossocial (Caps II) do município. A cerimônia, realizada nas dependências do serviço, reuniu profissionais, usuários e familiares em um momento de emoção e reconhecimento ao trabalho realizado ao longo de duas décadas.

Durante o evento, a prefeita Valdice Castro destacou o compromisso da gestão municipal com o fortalecimento das políticas públicas de saúde mental e com a ampliação do cuidado humanizado. “Nosso objetivo é continuar avançando, garantindo que cada pessoa receba acolhimento, respeito e tratamento digno. O Caps é símbolo de um novo tempo, de liberdade e de inclusão”, afirmou.


A comemoração contou com depoimentos e apresentações musicais de usuários, além de um momento de confraternização com bolo e salgados. Mesmo com a celebração, o Caps II manteve o atendimento normal, com consultas médicas, psicológicas e sociais, reafirmando o compromisso com o cuidado contínuo.

Segundo o diretor de Saúde Mental, Cledson Sady, a data marca não apenas o aniversário do serviço, mas também a consolidação de um modelo de atenção que rompeu com o antigo paradigma manicomial. “Há 20 anos iniciamos em Jacobina a construção de uma atenção psicossocial em liberdade, substituindo práticas excludentes que, no passado, isolaram pessoas de suas famílias e da sociedade. Hoje seguimos trabalhando para garantir acolhimento, adesão ao tratamento e o fortalecimento dos vínculos comunitários”, ressaltou.


Durante a semana que antecedeu o aniversário, usuários participaram de oficinas e atividades nas salas de espera, ajudando na preparação da celebração. O envolvimento coletivo refletiu o espírito do serviço, pautado na convivência, na escuta e na valorização da cidadania.

Cledson Sady lembrou ainda que o maior desafio continua sendo o enfrentamento ao preconceito e ao estigma associados ao sofrimento mental. “Queremos uma cidade livre da doença maior, que é o preconceito. Seguimos repetindo, como na Balada do Louco: ‘Mais louco é quem me diz, e não é feliz’”, concluiu.

Fonte: Jacobina 24 Horas

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