Governo de SP pedirá ao governo federal proibição da fabricação de dinamite

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, informou nesta sexta (20) que pedirá ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a proibição da fabricação e comercialização de bananas de dinamite. O objetivo é combater ataques a caixas eletrônicos.

Moraes afirmou que atualmente somente 15% das pedreiras utilizam o artefato. Acrescentou que há um sistema eletrônico mais moderno, que evitaria o desvio de dinamites.

“O transporte de explosivos será feito obrigatoriamente com escolta privada, para evitar qualquer possibilidade de desvio”, disse o secretário. A medida é uma determinação do Exército, que entra em vigor no dia 1º de março, a pedido de Moraes.

Apesar da escolta ser competência do Exército, a lei abre possibilidade para obrigar a iniciativa privada a assumir o trabalho. Para Moraes, “não tem cabimento que o Exército tenha de fazer escolta para a iniciativa privada. A empresa privada tem de arcar com esses custos”.

secretário, representantes do Exército, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e dos comandos das polícias Civil e Militar, foram definidas outras ações. O encontro deve se repetir pelo menos uma vez por mês.

A Febraban passará a localização de caixas eletrônicos às polícias, de modo que eles sejam mapeados e georreferenciados, facilitando o trabalho de inteligência policial e o mapeamento de rotas de fuga em casos de explosões.

O intercâmbio de informações permitirá que as imagens das centrais de monitoramento de cada banco e agência sejam enviadas em tempo real para o Detecta – sistema inteligente de monitoramento de crimes do estado.

Moraes também solicitará ao ministro da Justiça apoio para que o Banco Central altere a normativa sobre restituição de notas destruídas. Hoje, os bancos são ressarcidos somente quando há destruição de até 51% da nota. A ideia é permitir a reposição, mesmo com destruição total.

Com a mudança, os bancos poderiam usar mecanismos, como a incineração, que destroem completamente as cédulas nos casos de tentativa de explosão. “Cairia o último obstáculo dos bancos para instalar dispositivos de destruição”, ressaltou o secretário. “Há um mecanismo já identificado, que, em caso de explosão, é acionado e incinera as notas. Ou seja, torna inútil qualquer tentativa de furto”, explicou.

Conforme o secretário, foi proposto à Febraban a instalação de emissores de fumaça e dispensadores de tintas para manchar e inutilizar notas em todos os caixas eletrônicos em área de risco, o que dificultaria a ação dos criminosos e daria tempo para a ação da polícia.

A Secretaria de Segurança ainda está contabilizando os caixas atacados este ano, mas, segundo Alexandre de Moraes, 17 pessoas envolvidas nesse tipo de roubo já foram presas.

Atenção: os artigos deste portal não são de nossa autoria e responsabilidade.
Nós não produzimos e nem escrevemos esse artigo qual você esta lendo.

Entenda: nosso site utiliza uma tecnologia de indexação, assim como o 'Google News', incorporando de forma automática as notícias de Jacobina e Região.
Nossa proposta é preservar a história de Jacobina através da preservação dos artigos/relatos/histórias produzidas na internet. Também utilizamos a nossa plataforma para combater a desinformação nas redes (FakeNews).

Confira a postagem original deste artigo em: http://pipes.yahoo.com/pipes/pipe.info?_id=679e24762acbc4ee2180d48beb3e09aa

Em conformidade com às disposições da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018) e às demais normas vigentes aplicáveis, respeitando os princípios legais, nosso site não armazena dados pessoais, somente utilizamos cookies para fornecer uma melhor experiência de navegação.