DF: ‘Excesso’ de doações a homem que furtou por filho vira cesta básica

Doações recebidas pelo eletricista que tentou furtar carne de mercado no DF

Doações recebidas pelo eletricista que tentou furtar carne de mercado no DF

Um servidor público do Distrito Federal lançou uma campanha em redes sociais para ajudar o eletricista Mário Ferreira Lima, que comoveu policiais ao dizer que furtou carne para alimentar o filho, a doar o excesso dos alimentos e roupas que ganhou para pessoas que estejam passando necessidade. A expectativa, de acordo com Daniel Oliveira, é compor “no mínimo” 30 cestas básicas e começar a entregá-las nesta semana.

Imagens divulgadas pelo servidor público mostra que as doações ocuparam um quarto da casa do eletricista e metade de outro cômodo, além de serem mantidas em caixas em outros ambientes. Oliveira administra a página Radar Santa Maria, que denuncia problemas na região administrativa onde fica o mercado alvo do furto, e prevê entregar os alimentos a moradores e uma área invadida no local.

“Tem muita comida, muita roupa, material de limpeza e alguns talheres, pratos e panelas. Muitas pessoas na nossa página se prontificaram a doar móveis, como cama, geladeira, TV, sofá, guarda-roupa, mesa e até material de construção. Agora vamos tentar arrumar uma parceria com alguma transportadora, fazer o filtro dessas pessoas, e buscar esse material. Ver o que ele precisa e o restante fazer uma mega doação”, declarou.

Membros da página Radar Santa Maria com doações para o eletricista que tentou furtar carne no DF alegando que queria alimentar o filho

Membros da página Radar Santa Maria com doações para o eletricista que tentou furtar carne no DF alegando que queria alimentar o filho

Lima foi contratado por uma construtora de Valparaíso de Goiás para trabalhar como eletricista, por R$ 1,3 mil, nesta sexta-feira. Ele vai fazer os exames admissionais na segunda.

O homem foi preso depois de ser flagrado por câmeras de segurança do mercado, em Santa Maria , com 7 kg de carne escondidos dentro da mochila. Ele disse em depoimento que praticou o crime para alimentar o filho, de 12 anos.
O eletricista cria o menino sozinho desde que a mulher se mudou para a casa de um filho mais velho, de outro casamento, para se recuperar das sequelas de um acidente. O eletricista se disse arrependido do crime e classificou a própria situação como “desespero”. “A pior que coisa existe na vida da gente é não poder alimentar o próprio filho”, disse.

 

G1.com

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