Professores de Itabuna acampam em prefeitura em protesto por salários

Os professores da rede municipal de ensino de Itabuna, na região sul da Bahia, estão acampados dentro do prédio da prefeitura do município há mais de 24h, na manhã desta quarta-feira (3). A categoria está em greve desde o dia 21 de maio, que foi marcado com passeata pela cidade. Segundo Maria do Carmo, presidente Sindicato do Magistério Municipal Público, o ato ocorre em protesto pela pauta principal de reajustes salariais.

Por conta do ato no órgão municipal, os serviços em algumas secretarias foram interrompidos, de acordo com a Secretaria de Comunição (Secom) de Itabuna.

Além de reivindicarem a linearidade de 13,01% de reajuste para toda o segmento da categoria, os professores também querem a atualização dos pagamentos do FTGS, melhores condições de trabalho, reforma nas escolas e regularização do vale-transporte. Uma reunião foi realizada na terça-feira (2) entre categoria e a prefeitura, mas não houve acordo entre as partes, segundo o sindicato. A prefeitura fez uma proposta de 8% de reajuste dividido em duas parcelas: 5% em abril, retroativo a abril, e 3% em novembro, que não foi aceita pela categoria.

Eles [prefeitura] não querem conceder a linearidade dos 13, 01%. Eles querem dar abaixo, 8% parcelado em duas vezes. Nós não vamos aceitar e vamos continuar aqui, dentro da prefeitura. Hoje não teve expediente em nenhuma secretaria de Itabuna. Paralisamos tudo aqui. Vamos continuar até que eles venham negociar”, informou Maria Do Carmo ao G1.

Conforme Gilvan Rodrigues, secretário de comunicação do município, nenhuma negociação foi fechada. “Ouvimos eles ontem [terça-feira], mas o valor que propomos de 8% é a capacidade que o município tem para pagar neste momento. Só vamos reabrir negociação depois que eles desocuparem o prédio. Eles já foram avisados sobre isso”, afirmou o secretário.
As secretarias de Educação; Finanças; Setor de Tributos; Secom; Agricultura; Indústria, Comércio e Turismo; Controladoria e gabinete do prefeito tiveram o funcionamento dos serviços afetado pelo protesto.

G1.com

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