Monte Santo II – No início dos trabalhos do segundo período legislativo vereadores derrubam CIP e aprovam aumento do salário do servidor

camara de monte santo

A tarde e início de noite de quinta-feira,06, na Câmara Municipal de Monte Santo foi marcada pelo retorno as atividades dos trabalhos legislativos, após o recesso. Na casa a participação da grande maioria dos vereadores e um bom público para acompanhar dois assuntos de grande interesse e que já estavam em pauta a anos, ou seja, o fim da Contribuição de Iluminação Pública – CIP e o aumento de 10% no salário do servidor.

votação na camara

Todos ao discursarem na tribuna, exceto o vereador Cleber votaram para a derrubada da CIP, e ao final o governo municipal foi derrotado por 11 contra 1. Ernesto Santana e Ermenildo não compareceram à sessão, eles que são considerados da base governistas. Por unanimidade foi aprovado o aumento de 10% no salário do servidor público municipal.

A situação do Governo Municipal não é nada confortável, já que inicia o segundo semestre mais enfraquecido com o desligamento dos vereadores do PROS Rodnei Tolentino, Josué Thomaz (Zé da Bateria) e Rosilange Ribeiro, inclusive os três se manifestaram na tribuna e se comprometeram apoiar a pré-candidatura de Sidnei do Hiper Real.

Os três parlamentares ao usarem a tribuna se mostraram a favor do aumento do salário do servidor, o fim da CIP, eles votaram a favor de um projeto (CIP) do vereador que no passado recente era tido como principal rival o Leandro do Vando (PSC).

Uso da tribuna

Leandro Laerte filho do deputado estadual Vando autor do projeto de suspensão da CIP.

Leandro Laerte filho do deputado estadual Vando autor do projeto de suspensão da CIP.

O governo municipal sofreu duras críticas da maioria dos vereadores que usou a tribuna, focados nos dois assuntos, aumento do salário e CIP, os vereadores se mostraram indignados com a atual gestão

O vereador Leandro Laerte, autor do projeto de suspensão da CIP dividiu o mérito com todos os colegas, apesar de ser de sua autoria, disse que era um projeto de todos em benefício da população que está pagando pelo serviço que não é prestado com qualidade. Ele comentou também sobre o aumento de 10% no salário e considerou muito pouco, pelo tempo de espera pela aprovação. Segundo ele, os servidores mereciam no mínimo 20% de aumento. O raciocínio de Laerte em relação aos 10% foi o mesmo dos colegas.

Silvânia Matos oposição rígida ao governo municipal.

Silvânia Matos oposição rígida ao governo municipal.

A vereadora Silvânia Matos revelou que o município tem um orçamento de R$ 97 milhões, o maior da região e nada se vê de investimentos para a população. Segundo ela, a Prefeitura pagou a uma empresa mais de R$ 300 mil para limpeza pública e não se vê limpeza, “ruas do centro da cidade e dos povoados sujas, as estradas intransitáveis, vi uma estrada encascalhada e elogiei, alguém me disse que aquela estrada boa dava de acesso a fazenda do prefeito”, falou irritada. Ela atacou ainda mais a questão da saúde e citou sérios casos na área.Disse também ter sofrido ameaças por defender as causas do povo.

Rodnei Tolentino

Rodnei Tolentino

Rodnei comentou os outros dois assuntos mais debatidos na sessão, o aumento de 10% no salário do servidor público municipal e a suspensão da cobrança da CIP. Disse que foi pouco o reajuste, pois segundo ele, em outra ocasião o próprio Jorge Andrade prometeu um aumento e ficou quatro anos parados, “é por isso eu todos nós vereadores achamos que foi pouco, no fim do ano vem o aumento do governo federal e vai ficar ‘elas por elas’ em relação ao salário” alertou.

Rodnei comentou também a CIP, segundo ele, o gestor vinha pedindo para a Câmara não suspender a cobrança, foi dado e não houve melhora, “com o passar do tempo ele não conseguiu melhorar o serviço então todos se uniram em prol de derrubar esse tipo de cobrança. Eu sei que ele (prefeito) vai vetar, e nós vamos derrubar o veto também” garantiu o parlamentar.

Para Gilson prefeito não cumpriu o acordo para melhorar o serviço da CIP.

Para Gilson prefeito não cumpriu o acordo para melhorar o serviço da CIP.

Gilson ao comentar a questão da CIP disse que desde o ano passado o prefeito assinou uma carta compromisso com a Câmara e foi dado a ele um ano para  que adequasse o município ao que recebe, “porque realmente o que é arrecadado é um valor que dar pra nós termos uma iluminação de qualidade, não só na sede como também na zona rural, e esse prazo ele não cumpriu, não parou pra discutir, vem ‘empurrando com a barriga’ então o anseio da sociedade era para ser extinta essa taxa”, justificou Gilson.

Cléber era a favor da CIP, mas, a Prefeitura deveria ser cobrada para justificar a cobrança da taxa.

Cléber era a favor da CIP, mas, a Prefeitura deveria ser cobrada para justificar a cobrança da taxa.

Para Cléber Marques não foi surpresa a votação, para ele tinha um incerteza nos candidatos do PROS que estavam por negociar com o prefeito e o gestor não conseguiu fechar com eles, mas disse que o discurso a favor da manutenção da CIP já era de conhecimento de todos, achou que deveria ser mantida, pois o município precisa arrecadar, entretanto afirmou que deveria ser cobrado do município os investimentos na iluminação pública. Apesar de votar contra a CIP ele garantiu que é a favor do povo.

Elizeu Tolentino ao lado do filho no ato do discurso.

Elizeu Tolentino ao lado do filho no ato do discurso.

A votação de 11 votos a favor da derrubada da CIP contra apenas um contra foi comemorado pelo ex-vereador Elizeu Tolentino, que não perdeu a oportunidade de ficar de frente para o público no momento do discurso do seu filho Rodnei. Tolentino chamou a atenção para a questão da saúde. Segundo ele, é um problema no pais inteiro, “é inadmissível Monte Santo era referência na região toda, tinha um hospital regional, hoje estamos saindo para procurar atendimento em municípios vizinhos, acontecendo o inverso de anos passados quando recebíamos pacientes aqui”, alertou Elizeu que criticou a falta de medicamentos para pacientes crônicos e anestesista para realização de cirurgias.

Redação CN – Fotos: Raimundo Mascarenhas

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