Finalista da Série C pelo Brusque, Wallace relembra Copa do Brasil no Flamengo e Mundial no Timão

Um jogador com os maiores títulos que um time brasileiro pode conquistar. A bagagem de uma Copa do Brasil, Brasileirão, Libertadores e Mundial de Clubes. Atualmente no Brusque, o zagueiro Wallace vai para mais uma final na carreira, em busca de um título que pode ser inédito para ele e para o clube.

Depois de conquistar a Série D em 2019, a equipe catarinense volta a uma decisão nacional nesta temporada, diante do Amazonas, e terá na zaga o capitão Wallace, que não poupa elogios ao Quadricolor e comparou a união da equipe com o grupo do Corinthians campeão mundial em 2012.

“O que mais me marcou no mundial foi o vínculo de amizade que tinha naquele grupo. Uma sintonia muito grande, independente de quem jogasse. Isso fez com que a gente tivesse sucesso naquele mundial. Desde 2012 para cá, nenhuma equipe sul-americana conseguiu ter êxito e conquistar o mundial. Acho que, além do campo, essa sintonia que o atleta precisa ter entre eles é muito importante”, falou.

“No futebol a gente escuta essa falácia de que o jogador não precisa se gostar, só se respeitar. Mas aquela equipe do Corinthians e essa equipe do Brusque, elas só reafirmam que essa afirmação é equivocada. Sem se gostar não tem como respeitar”, complementou Wallace.

Wallace abraçado com Willian Arão no Mundial de Clubes do Corinthians em 2012 — Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Além da busca pelo título, com a final garantida de forma antecipada, o Brusque também chegou ao acesso. Na última temporada, Wallace chegou para ajudar na Série B do Brasileiro, mas o clube acabou com a queda ao final da temporada. Agora, um ano depois, retorna à segunda divisão nacional.

“O acesso é muito mais que justo, por tudo que a gente construiu na temporada, com a defesa menos vazada, o ataque muito positivo, uma equipe bem consistente, jogando bem, então a gente conseguiu aliar resultados com desempenho e isso não é muito fácil”.

“Eu costumo dizer que, diferente das outras equipes que passei, que eram de muita estrutura, de muitas condições financeiras, o Brusque é uma equipe essencialmente feita por pessoas. Pessoas que querem fazer as coisas acontecer. E esse ano a gente deu mais um exemplo diss”, comentou.

O zagueiro é o capitão do Brusque na temporada — Foto: Divulgação/Brusque

Prestes a disputar mais uma decisão de título, Wallace relembrou a última vez que ganhou um campeonato nacional. Na Copa do Brasil de 2013, conquistada com o Flamengo, marcou o jogador, inclusive por uma superstição, que deve ser repetida com o Brusque.

“A Copa do Brasil foi de um teor muito grande, por tudo que aconteceu no clube, as situações de como o título foi construído. A única coisa que eu recordo bem (de superstição) é da Copa do Brasil, porque assim que a gente chegou no Maracanã, o troféu estava lá. Fui até o troféu, ainda não tinha chegado muita gente, aí passei a mão, fiz uma oração pedindo que Deus pudesse interferir naquele momento a nosso favor. Agora na Série C, vou fazer igual”, disse o capitão do Brusque que pode erguer troféu inédito dez anos depois.

Wallace também como capitão do Flamengo na temporada de 2013, quando foi campeão da Copa do Brasil — Foto: Alexandre Vidal / Flaimagem

Disputa da Série C

“É o quarto maior torneio do Brasil, tirando as duas primeiras Séries e a Copa do Brasil, é a Série C. Então tem um peso muito grande. Talvez a gente não dê importância, porque talvez a gente coloque a Série C em outro gabarito, mas se for analisar esportivamente, é a quarta competição mais difícil do Brasil. É muito difícil conquistar um acesso e chegar a uma final, e conquistar um título é muito difícil. A gente pode ver algumas equipes de muita tradição que não conseguiram nem classificar. Isso mostra o nível de competitividade

Aposentadoria

“A ideia é jogar mais um ou dois anos e parar. Meu corpo já está dando sinais. Contra o tempo a gente não tem como lutar. A ideia é jogar o ano que vem e talvez mais. A ideia é estar no Brusque.

Wallace é natural de Conceição do Coité na Bahia, começou a carreira no Vitória, tendo passado e conquistado titulos em todas categorias do clube antes de se transferir para o Corinthias, Flamengo, Grêmio (passagem curta) e três temporadas no futebol da Turquia.

Além de Wallace outro coiteense, o atacante Tobinha que brilhou no Brasiliense e chegou ao Bruque na fase final da Serie C. Vale lembrar que o apelido “Tobinha” ficou em Brasília, ja que desde que chegou a Santa Catarina foi apresentado como Moisés Santos.

CN | Reportagem Globo Esporte SC

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