Morte do ex-jogador Leandro Domingues acende alerta para o câncer de testículo

O futebol baiano amanheceu de luto nesta quarta-feira (2). Faleceu, na noite de ontem, o ex-jogador Leandro Domingues, aos 41 anos. Ídolo do Esporte Clube Vitória, ele lutava desde 2022 contra um câncer de testículo, tendo passado por diversas etapas de tratamento, incluindo um transplante. Sua partida reacende a necessidade de atenção a esse tipo de neoplasia, que, embora considerada rara, é o tumor mais frequente entre homens jovens.

Segundo dados atualizados para 2025 pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Brasil deve registrar aproximadamente 1.700 novos casos de câncer de testículo este ano. A doença representa cerca de 1% de todos os tumores malignos masculinos, mas lidera entre homens na faixa etária de 15 a 35 anos.

“O câncer de testículo costuma evoluir de forma silenciosa e, muitas vezes, só é diagnosticado em fases mais avançadas. Sinais como aumento do volume testicular ou dor local devem ser sempre investigados”, alerta o urologista Nilo Jorge Leão, coordenador e fundador do Instituto Brasileiro de Cirurgia Robótica (IBCR).

Diagnosticado em 2022, Leandro enfrentou inicialmente um tratamento oncológico convencional, mas evoluiu com recorrência, exigindo abordagens mais complexas. “Casos como esse mostram o quanto o diagnóstico precoce pode fazer a diferença no desfecho da doença”, reforça o especialista.

Entre os fatores de risco estão histórico familiar, criptorquidia (testículo que não migrou adequadamente para o escroto na infância) e infecções testiculares prévias. “O autoexame testicular é um aliado importante, mas não substitui o acompanhamento regular com um urologista”, destaca Leão, que também coordena os serviços de Urologia dos Hospitais Mater Dei Salvador e Municipal.

Fonte: Acorda Cidade

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