TJ suspende júri de cabo PM acusado de homicídio em Queimadas e relatora sugere que o julgamento aconteça em Coité

O Tribunal de Justiça da Bahia suspendeu o júri popular do cabo da Polícia Militar Edmilson Bispo da Silva, marcado para acontecer na próxima quinta-feira (10). A decisão foi assinada no final da tarde de segunda-feira (7) pelo juiz Armando Duarte Mesquita Júnior, titular da comarca do município de Queimadas. O PM é acusado de homicídio duplamente qualificado e furto. A vítima foi o trabalhador rural Alberto dos Santos Pereira. As informações são do Portal do Casé.

Cabo PM Bispo

Segundo o Portal, o júri foi suspenso porque a Segunda Turma Criminal, formada por desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia, vota o pedido de desaforamento, formulado pelo Ministério Público. Na prática, o órgão pede que o julgamento popular não seja realizado em Queimadas.

Os desembargadores ainda não tinham concluído seus votos até o final da tarde de segunda. O site apurou que a relatora, Inez Maria Miranda, votou pela mudança de cidade. Ela entendeu que o júri deve acontecer em Conceição do Coité porque, entre outras razões, “a pequena densidade populacional fragilizam a expectativa de formação de um Conselho de Sentença livre de pressões ou influências indevidas”.

A promotoria de Justiça pediu o desaforamento porque entendeu que a função “exercida pelo representado (policial militar), pode lhe dar acesso à lista de jurados sorteados para a sessão plenária e ao endereço de testemunhas, podendo causar temor a essas partes”.

CRIME

O caso gerou bastante repercussão na região sisaleira da Bahia. Edmilson Bispo está preso desde setembro de 2023. A denúncia do Ministério Público aponta que, no dia do assassinato, 20 de julho de 2023, Alberto estava saindo da lavoura, com seu irmão, quando foi surpreendido por dois homens, que estavam em um veículo. O cabo Bispo teria mandado ambos correrem e atirou. Alberto morreu na hora, enquanto o outro rapaz conseguiu escapar.

Vítima

A motivação seria um acerto de contas. O MP sustenta que a vítima havia chegado há pouco tempo na Bahia, após passar anos trabalhando em lavouras de café em Minas Gerais. Nos festejos de Queimadas, que tradicionalmente acontecem no mês de maio, ele se desentendeu com o PM. O cabo teria ficado com raiva e resolveu descontar. Depois do homicídio, o celular da vítima foi levado e não foi achado.

Após duas audiências de instrução e julgamento, que ocorreram em 2024, o juiz Armando Júnior resolveu pronunciar o policial militar a júri popular. Entre setembro de 2023 e julho de 2025, instâncias diferentes negaram a soltura do PM.

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