Covid: saiba se vacina bivalente protege contra a variante Arcturus


A variante Arcturus (XBB.1.16) da Covid-19 já chegou ao Brasil. O primeiro caso da infecção foi confirmado nessa segunda-feira (1º/5) em São Paulo, mas foi registrado em um homem hospitalizado no início de abril. Ela se manifesta especialmente por uma irritação nos olhos, tosse e febre.

A nova variante surgiu em janeiro na Índia e ainda não houve tempo para realizar testes científicos da eficácia da imunização contra ela. Porém, especialistas apontam que a vacinação ainda é a principal maneira de evitar casos graves e mortes decorrentes da infecção.

“Como a Arcturus surgiu a partir da variante Ômicron, as vacinas que temos, especialmente a bivalente, parecem oferecer uma proteção efetiva”, explica o infectologista Werciley Saraiva Vieira Junior, de Brasília. Ele afirma que a recomendação segue sendo que as pessoas mantenham seu calendário de imunização atualizado.

Apesar disso, a vacinação não evita que o paciente seja infectado. O caso já registrado no Brasil, por exemplo, foi de um homem de 75 anos contaminado mesmo com o esquema vacinal completo.

“É possível que a vacina bivalente tenha uma eficácia menor contra essa nova subvariante, já que ela tem mais mutações. Entretanto, o imunizante ainda é a principal arma para proteção contra formas graves da doença, hospitalização e mortes. Ela é a melhor opção para as doses de reforço”, diz o infectologista Leonardo Weissmann, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, e diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

Na verdade, a vacinação é ainda mais importante agora, segundo os especialistas. “Em outros países onde a variante já chegou, como na Tailândia e na China, as autoridades de saúde locais têm chamado atenção de sua população de idosos e pessoas com comorbidades para receber dose de reforço das vacinas já aprovadas”, lembra o infectologista Sérgio de Andrade Nishioka, em artigo sobre a Arcturus publicado na última terça-feira (25/4) no Una-SUS.

O idoso que se infectou em São Paulo ficou 20 dias internado, mas teve alta na última quinta-feira (27/4).

Metrópoles 

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