‘A gente se trancou em casa, pensando que poderiam atacar’, diz morador da região de Valéria


Moradores de Valéria continuam vivendo nesta segunda-feira (18) com consequências da operação que deixou um policial federal morto na sexta-feira. Apesar dos ônibus não estarem circulando dentro do bairro e das escolas seguirem fechadas, eles relatam que a situação aparentemente está mais calma e se queixam do fato dos serviços não estarem normais.

Desde a ocorrência na sexta, não houve novos tiroteios, contam. "A gente se trancou em casa, pensando que poderiam atacar. Então, ao longo do final de semana todo, ficou deserto aqui. Todo mundo imaginou que seria uma guerra aqui, mas não foi. Os policiais não vieram pegar ninguém cá dentro", conta um morador da região da Boca da Mata, que prefere não se identificar por medo.

O servidor público Fábio da Silva, 38 anos, contou que está tendo que caminhar 40 minutos para pegar ônibus. "O tiroteio foi lá na Estrada do Derba, bem distante da gente e, mesmo assim, ficamos sem transporte por três dias. Como vai trabalhar segunda-feira dessa forma? De todo jeito, somos punidos. Quando não é pelo medo da violência que há ao redor, é por não conseguir fazer as coisas porque tudo fica suspenso", reclama ela sobre a ausência do serviço.

Os ônibus só estão indo até a Rua da Matriz, que fica em frente a Prefeitura Bairro e é uma das vias de entrada do bairro para quem chega pela BR-324. A região também segue sem aulas nas escolas municipais. De acordo com a Secretaria Municipal da Educação (Smed), por conta da sensação de insegurança no bairro, as escolas municipais São Francisco de Assis, Batista de Valéria, Nossa Senhora Aparecida, Milton Santos, Afonso Temporal e Cmei João Paulo I, tiveram as atividades suspensas. Por isso, ao todo, 2.368 alunos estão sem aula.

Correio

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