A saga da corrida Duque de Caxias continua


Falar de Duque de Caxias é falar de major Assunção, é falar de uma organização impecável e de um orgulho sem tamanho. Falar dessa corrida é falar do seu auge, quando aquele saudoso militar saía de porta em porta, pedindo aos comerciantes um troféu. E como não lembrar daquela bancada repleta de taças, reluzindo seus ouros e enchendo os olhos de quem vinha de toda parte do país.

Falar de Duque de Caxias é lembrar das crianças com os olhos atentos voltados para o céu, à espera do espetáculo da Esquadrilha da Fumaça e dos paraquedistas que pareciam nunca chegar ao solo, tamanha era nossa ansiedade.

Meus caros leitores, o que temos hoje de herança do major Assunção? O que sobrou daquele que era o maior e mais organizado evento esportivo da nossa cidade? 

Em que se transformou a nossa Duque de Caxias? Em um evento político, um cenário para fotos instagramáveis por parte dos seus organizadores e sem compromisso algum com os principais atores, os atletas. 

Centenas de inscritos, expostos à uma jogada de marketing que, de forma proposital transformou a avenida em um tapete vermelho em alusão à uma campanha eleitoral falida, simplesmente para tentar induzir a população para algo que ela já decretou não querer mais. Uma gestão desorganizada e que tem um inexplicável fanatismo pelo caos, por causar transtornos.

Os atletas até correram por amor, mas não contavam com o transtorno de continuarem correndo até hoje, só que em busca das suas premiações em dinheiro. Já não bastou tirar o brilho das edições do major Assunção tinha que também tirar aquele que é o maior objetivo de qualquer competidor: receber sua honra ao mérito. 

Por Igor Fagner - Diário da Chapada

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