MP e Corregedoria fazem buscas contra delegado citado em investigação de delator do PCC


O Ministério Público de São Paulo e a Corregedoria da Polícia Civil cumprem na manhã desta terça-feira (4) mandados de busca e apreensão contra um delegado classe especial, o mais alto nível hierárquico da Polícia Civil, em um desdobramento da investigação que apura esquemas de corrupção citados pelo delator do PCC Vinícius Gritzbach.

Gritzbach foi morto a tiros na área de desembarque do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na Grande São Paulo, em novembro passado.

Nos últimos anos, o delegado Alberto Pereira Matheus Junior, alvo da operação desta terça, ocupou postos de destaque no Deic, o Departamento Estadual de Investigações Criminais, e no Denarc, o Departamento Estadual de Investigações sobre Entorpecentes. A reportagem não conseguiu localizar a defesa dele.

O nome do delegado apareceu durante análise do telefone celular do investigador Eduardo Lopes Monteiro, um dos quatro policiais civis presos pela Polícia Federal em dezembro do ano passado por suspeita de extorquir dinheiro e bens de Gritzbach.

Nos diálogos, segundo a PF, Alberto Pereira Matheus Jr faz pedidos constantes de dinheiro a Eduardo Monteiro. Os investigadores descobriram que os pagamentos foram feitos, via pix, nas contas da mulher e do filho do delegado.

A PF e o MP suspeitam que Eduardo Monteiro fazia pagamentos periódicos a Alberto Pereira Matheus Jr como uma espécie de “pedágio” pelo cargo que ocupava.

De acordo com a análise dos investigadores, o dinheiro usado para pagar o delegado era decorrente de arrecadação de valores obtidos por atos de corrupção policial — o que, no jargão policial, é chamado de “recolha”.

Os investigadores não conseguiram recolher o celular do delegado, item chave em qualquer apuração criminal. Alberto Pereira Matheus Jr disse aos policiais que perdeu o telefone justamente na segunda (3), véspera da operação e fez até boletim de ocorrência.

Alberto Pereira Matheus foi chefe do delegado Fabio Baena e do investigador Eduardo Monteiro, citados diretamente na delação do Gritzbach.

Em nota, a defesa de Baena e de Monteiro afirmou que a prisão dos dois é "ilegal, não possui necessidade, idoneidade e se constitui em arbitrariedade flagrante".

Portal G1

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