O chefe do grupo extremista Hamas, Khalil Al-Hayya, declarou nesta quinta-feira (9) o fim da guerra com Israel. Segundo ele, os Estados Unidos e mediadores de países árabes garantiram um cessar-fogo permanente.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que o acordo de paz foi concluído na última quarta-feira (8), após Hamas e Israel concordarem com a implementação da primeira fase que marcaria o encerramento do conflito.
De acordo com um porta-voz do governo israelense, os ministros de Israel estão reunidos para discutir a aprovação oficial do tratado. O cessar-fogo deve começar em até 24 horas após a ratificação do acordo.
Espera-se que todos os reféns sobreviventes sejam libertados até a próxima segunda-feira (13).
Negociações e sobrevivência
Khalil Al-Hayya, sobreviveu a um ataque israelense contra alvos do Hamas no Catar. Al-Hayya atuou como negociador-chefe do Hamas nas reuniões sobre o plano de paz para a Faixa de Gaza, proposto pelos Estados Unidos.
O líder do partido de extrema-direita israelense, Itamar Ben-Gvir, afirmou que pretende derrubar o governo de Benjamin Netanyahu caso o primeiro-ministro não conclua a destruição total do Hamas.
A guerra, que completou dois anos de duração, teve início em 7 de outubro de 2023, quando militantes do Hamas lançaram um ataque que deixou cerca de 1.200 mortos e 251 pessoas sequestradas. Segundo autoridades ligadas ao Hamas, mais de 60 mil palestinos morreram em Gaza ao longo do conflito.
A Tarde