Perdendo espaço em destaque nos diversos setores, Jacobina se vê mais uma vez com a necessidade de se reinventar, caso não queira perder a sua pompa, pois o novo estudo deixa o município do ouro excluído em sua hierarquia estratégica, enquanto vizinhos como Senhor do Bonfim e Irecê com população e arrecadação menores avançam como Pólos Surregionais, a terra payayá não figura estrategicamente nem como Centro Local perdendo espaço para municípios com estrutura administrativa de menor porte como é o caso de Ipirá e Conceição do Coité.
Jacobina que avançou em ensino superior com uma Faculdade de Medicina, não avançou significativamente em saúde nestes últimos 11 anos, já que o estudo tem por base o ano de 2010. Vale salientarmos a necessidade da construção de um novo PDDU e de melhoria na atração de investimentos, bem como pensar o município a médio e longo prazo, além evidentemente de ter representatividade política estadual.
Embora com apenas 05 meses de gestão, caberá ao Prefeito Tiago Dias e seus aliados políticos a nível de estado e Brasil, buscarem esta retomada pelo protagonismo com projetos e ações que impactem em avanços econômicos, melhoria na qualidade de vida do cidadão, geração de emprego e renda, investimentos em saúde pública, por meio de investimentos e recursos com parcerias profícuas. A palavra de ordem para que vislumbre-se um novo patamar em 2030/2031 deve ser um planejamento estratégico municipal, discutido entre poder público e sociedade civil, para que tal instrumento gestor seja uma via de regra para os anos futuros.
Com intuito de retomar a elaboração da Política de Desenvolvimento Urbano do Estado, o governo baiano iniciou o processo para revisar e atualizar o Estudo da Rede Urbana da Bahia, um dos principais pontos para continuar o projeto. A informação foi publicada na edição de 14 de maio do Diário Oficial do Estado (DOE).
Na portaria, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), responsável pelo plano, instituiu uma comissão responsável pela análise técnica das propostas a serem apresentadas pelas potenciais empresas interessadas em prestar consultoria para a reavaliação do estudo, realizado em 2010, pela própria pasta.
Segundo a Sedur, o objetivo geral do Estudo da Rede Urbana é “identificar e estabelecer a configuração da rede urbana e sua hierarquia funcional”. Neste ponto, o projeto analisa regiões metropolitanas, aglomerações urbanas, centros regionais e outras categorias de centros urbanos. Neste contexto, o intuito é “construir uma organização territorial policentrica mais equilibrada, em diferentes escalas, que considere as funções desempenhadas regionalmente no contexto do Estado e a integração a redes nacionais e internacionais de cidades.”
Vitória da Conquista tornou-se uma espécie de capital regional, dada a sua localização e distância da capital (Salvador)
PARCERIA
O governo do estado firmou cooperação com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), por meio do projeto de apoio à formulação e implementação do plano de desenvolvimento econômico da Bahia para um futuro sustentável e inclusivo.
“O conhecimento aprofundado e atualizado da rede urbana da Bahia constitui referência estratégica para a formulação da Política Urbana da Bahia. Por meio do estudo pretendemos identificar e caracterizar as cidades que exercem centralidade e as suas Regiões de Influência, identificar desequilíbrios e desigualdades intra e interegionais e visualizar potenciais regionais que possam ser alavancados”, destaca a gestão estadual. O prazo para conclusão do estudo e apresentação da política de desenvolvimento não foi detalhado.
Conceição do Coité é destaque na região sisaleira
Informações: Bahia Notícias
INFORMA SERTÃO/ Clayton Luz