Os institutos de pesquisa têm na eleição de 2022 a chance de se redimirem após os erros de 2014 e 2018.
Nos municípios, estados e também a nível nacional, o eleitor não tem confiança nos institutos de pesquisa, basta ver a situação do IBOPE que mudou o nome para IPEC, já o DataFolha é questionado até mesmo por quem lidera pesquisas, como é o caso de ACM Neto na Bahia, estado em que o IBOPE errou feio nos anos de 2006 e 2014, quando dava como certa as derrotas de Jacques Wagner e Rui Costa, respectivamente, e ambos venceram os pleitos em primeiro turno, contrariando todo prognóstico da empresa.
O Fato se repetiu em 2018 com destaque para a eleição de Zema (Novo) em Minas Gerais e o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witsel, assim como a eleição do hoje presidente da república Jair Bolsonaro, em que a maioria dos institutos creditam ao ex-presidente Lula uma maciça vitória, algo que é contestado pelos adversários do petista.
As eleições de 2022 são a grande oportunidade para que empresas especializadas em opinião pública possam ter de volta a credibilidade que tinham até 2002, afinal a democracia é o campo do embate de ideias, mas é preciso ter responsabilidade para que o eleitor não seja movido por dados imprecisos. Em caso de vitória de Lula os institutos gozarão do respeito da população, mas caso vença Jair Bolsonaro, esta poderá inclusive ser uma pauta de investigações, estudos e evidentemente que de contestações futuras.