Leishmaniose ou Calazar, especialistas alertam sobre o problema em Jacobina

Doença é transmitida pela picada do inseto Flebótomo, mais conhecido como “mosquito palha”

Popularmente conhecida como “Calazar” ou “ferida brava”, a Leishmaniose é transmitida através da picada do inseto Flebótomo, também chamado de mosquito palha. Isso ocorre quando eles estão infectados pelo protozoário do gênero Leishmania. Localizada no norte da Bahia, a cidade de Jacobina é, historicamente, considerada área endêmica de transmissão e, recentemente, contabilizou casos da doença. Seus sintomas incluem febre, tosse, dor abdominal, anemia, hemorragias, perda de peso, diarreia, feridas, fraqueza e aumento do fígado e do baço, por exemplo. Há formas de prevenção.

“A doença se distribui por todo o país, mas encontra em algumas regiões condições mais favoráveis. Os vetores têm preferência por clima tropical, utilizam como ambiente reprodutivo fezes de animais, além de locais úmidos, com sombra e matéria orgânica de origem vegetal disponível, por exemplo“, explica Mayara Silva, bióloga, doutora em Zootecnia e professora da Faculdade Ages, que integra o Ecossistema Ânima.

O enfermeiro Marks Passos lembra que acúmulo de lixo e saneamento básico precário, associados à ocorrência de animais infectados, contribuem para a ocorrência da doença. Ele cita medidas que podem ajudar a controlá-la. “Para se proteger, é preciso adotar algumas ações como utilizar repelentes, evitar habitar áreas de mata, usar mosquiteiros, manter-se distante de animais roedores e evitar deixar lixo orgânico exposto, por exemplo“, esclarece o professor da Ages.

A doença não é transmitida de humano para humano (ou seja, não é contagiosa) e tem cura. Seu diagnóstico é feito por meio de exames. Tanto a pessoa quanto o animal precisam ser tratados. No caso de cachorros, é preciso levá-los ao médico veterinário. Quando não tratada, a doença pode levar à morte.

Confira dicas de como prevenir

Observar a população de cães, controlar a proliferação do inseto vetor e evitar que ele pique as pessoas. Essas ações são tanto de proteção individual como de manejo do ambiente.

Proteção individual

usar de mosquiteiro com malha fina;

telar portas e janelas com malha fina;

usar repelentes;

evitar se expor nos horários de atividade do vetor (nascer do dia e noite).

Usar manga longa e calças.

Manejo ambiental para controle do vetor

limpar quintais, terrenos e praças públicas (recolhendo folhas e galhos);

eliminar resíduos sólidos orgânicos e dar destino adequado aos mesmos;

eliminar fontes de umidade;

Evitar sombreamento excessivo das moradias

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