Argentina fica com o menor percentual de tarifa e Brasil com o maior

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou a lista final das tarifas que vai impor a importações de dezenas de países dentro de sete dias. Enquanto o Brasil ficou com um percentual de 50% em sobretaxas, a Argentina, cujo governo atual é aliado do republicano, pagará inicialmente 10%.

Um dos pontos da ordem executiva divulgada na noite de quinta pela Casa Branca diz que mercadorias de qualquer parceiro comercial estrangeiro não listadas no Anexo I desta ordem estarão sujeitas a um imposto ad valorem adicional de 10%, de acordo com os termos da Ordem Executiva 14.257, conforme alterada, a menos que expressamente disposto de outra forma”. Isso inclui a Argentina, que não foi listada com um valor específico como o Brasil.

O governo de Javier Milei, que tem negociado vários acordo com Trump nos últimos meses, manteve o percentual mais baixo estabelecido por Washington até o momento. Um grupo de mais de 70 países, incluindo o Brasil, foi sobretaxado entre 15% e 50%.

Em conversa com fontes próximas a Milei, o jornal argentino Clarín disse que o governo argentino segue com as negociações para obter mais benefícios. Nesta semana, a Casa Rosada recebeu a secretário do Departamento de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, que assinou pelo menos dois acordos importantes com a Argentina em nome de Trump.

Um na área de segurança e outro relativo a uma carta de adesão da Argentina ao programa de isenção de visto para os EUA, permitindo que os argentinos entrem nos Estados Unidos sem precisar passar pelo burocrático processo dos consulados. A medida ainda deve demorar para entrar em vigor devido a uma série de requisitos que precisam ser alinhados com o governo americano.

Os Estados Unidos foram o segundo maior destino das exportações da Argentina no ano passado, ficando atrás apenas do Brasil. Ao todo, foram exportados US$ 6,454 bilhões.

Mercadorias produzidas nos EUA foram a terceira maior fonte de importações da Argentina no mesmo período, atrás de Brasil e China, totalizando US$ 6,226 bilhões, segundo dados oficiais.

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