Estatal em colapso: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos afunda em rombo bilionário e é engolida por ações trabalhistas

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) enfrenta o que pode ser considerada uma das piores crises de sua história. A estatal soma 12 trimestres consecutivos de prejuízos e acumula perdas superiores a R$ 8,38 bilhões desde 2022.

Paralelamente, a ECT se vê encurralada por um enorme passivo trabalhista. Apenas nos últimos 12 meses foram ajuizadas mais de 56 mil novas ações trabalhistas — o equivalente a uma média de 154 processos por dia — o que corresponde a aproximadamente 70% do atual quadro de funcionários da estatal, estimado em cerca de 83 mil pessoas.

Em 2024, a estatal desembolsou aproximadamente R$ 1,1 bilhão em condenações trabalhistas, e nos primeiros seis meses de 2025 esse valor já chegou a R$ 1,5 bilhão.

Dentre os motivos elencados para a crise estão a perda de competitividade diante de operadores privados mais ágeis, a queda nas encomendas internacionais – agravada pela chamada “taxa das blusinhas” –, aumento de gastos com pessoal e a defasagem estrutural da empresa, que dificulta a modernização de processos.

Frente a esse cenário, os Correios buscam apoio junto ao Tesouro Nacional para um empréstimo da ordem de R$ 20 bilhões, ao mesmo tempo em que anunciam cortes de custos, demissões voluntárias e o aprimoramento de canais de receitas.

Se nada for feito, alertam especialistas, a estatal corre risco concreto de insolvência — com impactos diretos não apenas para seus empregados, mas também para milhões de brasileiros que dependem dela para serviços essenciais de logística, correspondência e distribuição.

Informe Jacobina / Com informações de Revista Oeste

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