A escalada nas relações entre Estados Unidos e Venezuela atingiu um novo patamar esta semana, com o envio do maior porta-aviões americano à região e a resposta imediata de Caracas, que mobilizou forças armadas em alerta máximo.
Segundo informações da Gazeta do Povo, o governo estadunidense deslocou o grupo de ataque em torno do navio nuclear USS Gerald Ford para o Hemisfério Ocidental, como parte de uma operação contra o narcotráfico e organizações criminosas transnacionais.
Em Caracas, o governo presidido por Nicolás Maduro anunciou um “desdobramento maciço” de tropas — sob o argumento de defender a soberania venezuelana diante de uma suposta ameaça externa.
A movimentação americana — considerada por analistas como “projeção de poder” no Caribe — ocorre num cenário que também inclui tensões econômicas: tarifas sobre o café, disputas comerciais e críticas mútuas entre aliados regionais.
Por sua parte, a Venezuela insiste que as ações dos EUA visam à mudança de regime e prometeu responder com prontidão a qualquer intervenção.
A conjuntura, que combina militarização e diplomacia, aponta para um momento de alto risco e elevado grau de incerteza para a estabilidade regional.
Informe Jacobina / Com informações de Gazeta do Povo