Um levantamento recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que o Brasil ocupa a última posição em um ranking de competitividade industrial comparado a outros 17 países. O resultado reflete uma combinação de fatores negativos que comprometem a capacidade brasileira de competir globalmente.
Entre os principais pontos que levaram o Brasil à lanterna estão o ambiente econômico, o desenvolvimento humano e educação — três pilares em que o país também aparece em último lugar segundo a análise da CNI.
O alto custo de financiamento, agravado por taxas de juros elevadas, é destacado como barreira histórica para a indústria. Também sobressaem gargalos no sistema educacional, especialmente na formação técnica e científica, e desafios nas relações de trabalho.
Outro ponto fraco apontado é a infraestrutura brasileira. Segundo o estudo, a rede de transporte e a logística industrial ainda apresentam deficiências que limitam o crescimento da competitividade nacional.
Apesar dos resultados negativos, há menção a algumas áreas com desempenho menos preocupante. No quesito “Baixo Carbono e Recursos Naturais”, por exemplo, o Brasil ficou em 12º lugar — ajudado, em parte, pelo uso de fontes de energia mais limpas.
Para reverter o quadro, a CNI defende medidas estruturais, como uma política industrial de longo prazo, reformulação do sistema tributário e investimentos em educação técnica. Um dos exemplos citados é o plano “Nova Indústria Brasil” (NIB), que prevê incentivos financeiros via BNDES para modernização do setor produtivo.
Informe Jacobina / Com informações de Agência Cidades