Nesta terça-feira (25), o governador Jerônimo Rodrigues encaminhou à ALBA seu 22º pedido de empréstimo desde o início da gestão: R$ 650 milhões a serem captados junto ao Banco do Brasil.
No documento, o Executivo afirma que os recursos destinam-se a garantir aportes e contraprestações em contratos de Parceria Público-Privada, com contragarantias à União e previsão de amortização orçamentária. Também foi solicitada votação em regime de urgência, o que limita a análise técnica da proposta nas comissões da Casa.
Para a oposição, representada pelo deputado Tiago Correia (PSDB), a manobra representa um aprofundamento de um endividamento sem precedentes. Correia afirma que o governo estaria “fazendo promessas no fiado” para atrair prefeitos e usar empréstimos como solução emergencial — estratégia, segundo ele, de cunho eleitoral, em detrimento de um planejamento sustentável.
Essa nova operação eleva para aproximadamente R$ 26 bilhões o volume de pedidos de crédito feitos pelo governo baiano em menos de três anos, consolidando um dos maiores ciclos de endividamento da história recente do Estado.
Informe Jacobina / Com informações de Bahia.ba