Um dia depois de ser acusada formalmente de encobrimento no atentado a um centro judaico, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, escolheu o Facebook para se defender. Numa mensagem em que destacou os sucessos de sua gestão, ela afirmou, sem dar nomes, que deixa “o ódio para eles”. “Sabem o quê?” O ódio, o agravo, a infâmia, a calúnia deixamos para eles”, escreveu. Na última sexta-feira, ela foi acusada formalmente pelo promotor Gerardo Pollicita no caso Amia — um ataque com carro-bomba à Associação Mutual Israelita Argentina em 1994, que matou 85 pessoas e era investigado anteriormente por Alberto Nisman, encontrado morto no mês passado. Cristina viajou na sexta à cidade de El Calafate, onde permanecerá pelo menos até quarta-feira, data em que está marcada uma passeata em homenagem a Nisman.
