Aumento nos custos da folha salarial pode levar a "tarifaço" no transporte

A reversão da desoneração na folha de pagamento anunciada pelo Ministério da Fazenda na semana passada pode causar um novo "tarifaço", dessa vez no transporte público. Empresários das companhias de ônibus garantem que lutarão para que a alíquota do setor não suba dos atuais 2,5% para 4% sobre o faturamento, mas alertam que, se o governo federal mantiver a medida, as prefeituras terão que reajustar as passagens em R$ 0,15 a partir de junho. De acordo com os cálculos da Associação Nacional da Empresas de Transportes Urbanos (NTU), o aumento da alíquota irá gerar um custo adicional ao setor de R$ 750 milhões por ano. Como a elevação do imposto deve valer a partir de junho, a conta para as empresas do setor será de cerca de R$ 400 milhões em 2015. "A desoneração da folha para o setor em 2013 levou a uma redução imediata de R$ 0,15 nas tarifas em todo o País. Se o benefício puxou as tarifas para baixo, agora será necessário um aumento na mesma proporção", avalia o presidente da NTU, Otávio Cunha. Na cidade de São Paulo, por exemplo, a passagem de ônibus, que já subiu de R$ 3 para R$ 3,50 em janeiro deste ano, chegaria a R$ 3,65. Os novos R$ 0,15 de aumento significariam um reajuste extra de 4,28% nas tarifas do município. Segundo Cunha, a associação já enviou à Frente Parlamentar dos Transportes duas propostas de emendas à Medida Provisória 669 para manter a alíquota do setor em 2,5%. "Ainda que o Congresso Nacional consiga aprovar uma emenda, a presidente Dilma Rousseff pode vetá-la", pondera o executivo.

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