Os deputados Lázaro Botelho (PP-TO) e Sandes Júnior (PP-GO) informaram ontem segunda-feira (9) que não pretendem deixar a CPI da Petrobras, da qual são integrantes, apesar de responderem a inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o esquema de corrupção na estatal. Botelho e Sandes são investigados por supostamente fazerem parte de um grupo do PP que, segundo o doleiro Alberto Youssef, recebia repasses mensais entre R$ 30 mil e R$ 150 mil da "cota" da legenda no esquema. Sandes Júnior, que é suplente no colegiado, argumenta que as acusações contra ele não têm “consistência”, mas reconhece que, se houver desgaste para o partido, poderá, mais para a frente, se declarar impedido e sair da CPI. “Como a acusação não tem nenhuma consistência, é de fácil defesa por mim, eu não vou pedir o meu afastamento a não ser que continue desgastando, desgastando”, disse Sandes ao G1.
