A meditação tem o poder de afastar a sensação de deslocamento social e garantir a saúde física e psicológica
A solidão está associada a doenças cardiovasculares e depressão na terceira idade. Para contra-atacar essa situação, pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles, nos Estados Unidos, apostaram em um programa de meditação que ensina a mente a se concentrar no presente, e não no passado ou no futuro. "A técnica deve ser realizada por no mínimo oito semanas consecutivas para que o estresse das pessoas que se sentem sozinhas diminua", explica o psicólogo e autor do trabalho, David Creswell. "Após esse tempo, já é possível observar uma melhora na qualidade de vida", completa. A respiração e a concentração são a chave para o sucesso dessa atividade: acompanhe o fluxo do ar que entra e que sai, mas sem controlá-lo.
Sozinho, sim. Solitário, nunca
Para quem não gosta ou não está disposto a dedicar algumas horas da semana à meditação, existem outras saídas para acabar com o sentimento de exclusão. "Cuidar de uma planta em casa já ajuda", exemplifica Creswell. "Na verdade, qualquer prática que exija certa responsabilidade e faça a pessoa acreditar que tem poder de decisão sobre sua vida cumpre o objetivo", diz.
