Chile se torna terceiro país sul-americano a legalizar casamento gay

A presidente do Chile, Michele Bachelet, sancionou a lei que reconhece a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Com isso o Chile se torna o terceiro país da América Latina a legalizar o casamento gay, atrás apenas do Uruguai e da Argentina. Pelo menos 2 milhões de chilenos – héteros e gays – vivem em regime de união estável, com a nova lei os casais homossexuais que tiverem o desejo de oficializarem o casamento poderão marcar no cartório. Com o casamento civil os casais terão os direitos de herança, divisão de bens, benefícios médicos e outros que já são oferecidos para os casais héteros casados. “O Chile finalmente tem um acordo de união civil para todos e todas”, disse a presidente. “Com a entrada em vigor dessa lei, duas pessoas que dividem um lar podem oficializar sua relação. Elas serão consideradas um casal e poderão exigir todos os direitos previstos em lei”. A lei entra em vigor dentro de seis meses e foi aprovada diante de um cenário político crítico: Michele está envolvida em denúncias de corrupção e sua imagem está desgastada diante dos eleitores. No olho das denúncias está o filho da presidente, Sebastián Dávalos, investigado por ter recebido informações imobiliárias privilegiadas para transações feitas por sua mulher. Dávalos e sua esposa receberam um crédito de US$ 10 milhões para comprar um terreno agrícola que foi revendido pouco tempo depois por US$ 15 milhões. Antes do negócio, porém, o filho de Michele Bachelet teria se reunido com o vice-presidente de um dos bancos mais influentes do Chile para selar o empréstimo. A presidente já deu declarações de que não concorda com a especulação imobiliária e afirmou que sancionar a lei para o casamento gay não tem relação com essas denúncias que derrubaram sua popularidade para 31%. (Com informações Estadão)

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